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Por que viver sempre vale à pena!

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas" Rubem Alves



Nesta segunda-feira, dia 15 de fevereiro iniciaremos mais um ano letivo, e como assim pedi a ocasião sempre desejamos que neste novo momento de aprendizado possamos obter mais conhecimentos e assim também colaborar com nossos alunos em sua aprendizagem lhes permitindo abranger seus horizonte de conhecimentos.

E é com este intuito que inicio essa nova jornada de 2016, que ela possa chegar à nós cheia de possibilidades, grandes conquistas em vários âmbitos de nosso conhecimento, e repleta de gratificantes resultados. 

Que sejamos profissionais melhores, em todos os âmbitos da educação, sendo ele desde as nossas amadas serventes(que nos possibilitam um ambiente limpo) até a equipe gestora que nos orientam no melhor caminho. 

Espero ser neste ano os melhores protagonistas do palco chamado Mundo da Educação, e que com eles, nossos alunos, possamos também aprender e crescer.

Deixo à todos o texto de Rubem Alves: Escolas gaiolas e escolas asas, com o desejo de que sejamos asas. 

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono.
Deixaram de ser pássaros.

Porque a essência dos pássaros é o vôo.


Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.
O que elas amam são pássaros em vôo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros.
O vôo não pode ser ensinado.
Só pode ser encorajado.

Rubem Alves





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Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixá-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso.
A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor da Universidade da Califórnia do Sul.
Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. Faça coisas amorosas para o outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática.
Faça aquela comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. Crie os seus próprios feriados de amor. Não espere pelo dia dos namorados.
E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos.
Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par já sabe disso. Ele precisa desta afirmação.
Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose.
Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente. Não se feche em si mesmo.
Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento.
Dê presentes de amor sem motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade.
Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real.
Abrace sempre. A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação.
Respeite o silêncio do seu companheiro. Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um.
Finalmente, deixe que os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento a dois com os amigos.
*   *   *
É possível que você esteja pensando que todas essas recomendações não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas acontecem de forma espontânea.
Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do amor. Experimente.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2,
do livro Amando uns aos outros, de Leo Buscaglia,
ed. Record.
Em 2.2.2016.


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Todas as segundas, em nosso lar, temos um momento de estudo, e fazemos uma leitura para iniciarmos tal trabalho, e em um desses dias, me deparei com um texto muito interessante que trata sobre o amor, mas de maneira bastante racional, digamos que fala do amor por si próprio para que assim, esse amor chegue ao outro de maneira legitima e verdadeira para ambos.

O titulo do texto é: Amor não correspondido de Lourdes Catherine, onde uma mulher se questiona e questiona a Deus porque seu esposo a está traindo com outra, se ela tem com ele três filhos, lhe cuida e lhe ama muito, lhe é sempre prestativa estando pronta a lhe servir, sendo dócil, e atenciosa, e tal condição a está deixando triste e ultrajada, mas não o abandona por char que lhe deve presença amiga, pois eles têm contas a acertar.

Daí vem à resposta que foi o que mais me encantou. A tamanha sabedoria com a qual Lourdes Catherine tratou tal problemática, nos mostrando o quanto é simples solucionar coisas que nos causam mal estar em nosso dia a dia.

Abaixo vejamos a resposta dada:

Acredita-se que é possível contar nos dedos das mãos as pessoas a quem se ama de forma verdadeira. Causa compaixão quem aceita essa hipótese, pois estará confinado sentimentalmente. O amor incondicional é sempre lúcido e abrangente. Jamais exclusivo ou limitado a apenas uma pessoa. Quando o amor induz os seres ao isolamento já se pode ouvir o vento entoar uma triste canção, prenunciando dias longos e noites melancólicas. Quando, numa relação de amor, não se auxilia o outro a caminhar por si mesmo, conduzindo-o a encontrar seu próprio curso existencial, esse amor, mesmo que pareça tranqüilo, não está de fato estabilizado. O amor verdadeiro é direcionado para a capacidade de guiar o outro ao crescimento pessoal; em outras palavras, para um processo de transformação incessante rumo a um entendimento maior. Quem delimita sua aptidão para amar assemelha-se àfumaça, que a tudo sufoca em seu derredor. Somente depois, quando é dissipada pelo ar, é que se avalia o mal que a asfixia causou. Há almas que vivem relacionamentos fictícios - baseados em uma imagem que retrata o que gostaria que o outro fosse - sem perceberem que estão dando os primeiros passos em direção à ruína afetiva. A separação inicia-se no momento em que um dos parceiros se relaciona com a imagem criada da pessoa idealizada, e não propriamente com a pessoa. De modo geral, essas irrealidades são notadas depois de ter ocorrido o infortúnio amoroso. O que acontece, todavia, quando nos dedicamos a alguém que é infiel conosco? Será que quando amamos incondicionalmente temos que suportar incontáveis deslealdades e permanecer impassíveis? Naturalmente, o amor não conduz à tolice ou à ingenuidade, nem induz a uma alegria artificial e a uma credulidade excessiva. Na dependência só se vêem qualidades, nunca se enxergam os defeitos. Isso a humanidade classifica como “amor cego” ou “paixão”. Jamais você sentiria tão grande solidão e abandono se não vivesse, imprudentemente, dependendo tanto dos outros. O mundo é cheio de pesares e, na área do afeto, a traição é uma das maiores desventuras. Não há nada pior que recordar momentos felizes em 48 tempos de dor. Quando tudo é desventura, aparece a verdade. Ela pode machucar, mas, em qualquer tempo, será bem-vinda. Assemelha-se a um remédio amargo, porém salutar. Vale lembrar: para que exista um relacionamento de fato, é necessário que ambos o desejem. Apesar da desonestidade, é possível perdoar a quem traiu, pois o amor real não coloca limites à indulgência. No entanto, você precisa perguntar-se: o que devo fazer para harmonizar o amor por meu marido sem perder meu auto-respeito? Por certo a vida a dois não é nenhum mar de rosas, e seria bom levar como lembrete que, em se tratando de relacionamentos afetivos, nunca há respostas genéricas ou semelhantes para um amor não correspondido. “Será que posso continuar confiando nele de forma plena, depois do ocorrido? Afinal, o que está me movendo internamente? Amor real, apatia ou fraqueza?” O amor não contabiliza as fragilidades do outro, mas, com toda a certeza, não é abusivo. Por princípio íntimo, não se deve viver de autopiedade. Diante dessa circunstância, o que de melhor se poderia dizer a esse alguém é que decida: “ou continua junto de você, sinceramente; ou longe, se quer permanecer na infidelidade”. Os vínculos entre as pessoas podem ser estabelecidos por amor ou por obrigação. No amor, há ternura, imensa confiança e devoção, e isso por si só basta. Na obrigação, nascem as desavenças e recriminações, que dilaceram a alma. Quem se obriga nas questões do amor vive em constante busca de razões ideológicas ou de justificativas filosóficas. O que é o carma senão respostas da vida a seus atos e atitudes. Não existe fatalidade, uma vez que Deus dá o livre-arbítrio a todas as suas criaturas. Você é livre para escolher - não apenas antes do nascimento corporal, mas igualmente aqui e agora - o que fará de sua existência. Rosas amarelas significam infidelidade. A procedência dessa lenda remonta à época do profeta Maomé. Ele desconfiou que sua esposa Aisha lhe era infiel. Foi orientado, entretanto, por um arcanjo para que, quando ela o recebesse com rosas vermelhas, ele ordenasse que fossem jogadas no rio. Se as flores mudassem de cor, suas suspeitas teriam fundamento. E estas se confirmaram: as rosas transformaram-se em amarelas. Vale esperar os terremotos do coração se acalmarem para você refletir melhor e, logo após, abrir as vidraças da alma e deixar o aroma do bom senso entrar. O diálogo será sempre oportuno entre o casal, desde que não se converta em cobranças e insanas suscetibilidades; antes se alicerce na lealdade e honestidade e concorra para que os dois permaneçam unidos e equilibrados. Para cada pessoa sempre existe um momento de decisão, e ela o saberá quando ele chegar. Quando você já tiver feito tudo o que estava a seu alcance, então deverá ficar ou partir. Não se deve esperar dos outros aquilo que unicamente você mesmo pode se dar.
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Olá!

Estava eu pensando no abandono tamanho que deixei o meu cantinho pessoal, e mesmo em meio às correrias do dia-a-dia resolvi que irei me reorganizar para voltar a fazer minhas postagens com uma frequência maior e para isso decidir, espero consegui cumprir, fazer postagens ao menos duas vezes na semana, ainda não irei fixar dias, pois ser dona de casa, professora, doceira e mulher, junto com a ousadia de ser blogueira, fixar dias seria arriscado demais rsrs.

Mas como esse momento de blogueira onde paro aqui neste cantinho para escrever o que estou pensando ou sentindo, também me faz muito bem, não vejo mais condição de ficar sem fazê-lo.

Nos últimos meses tive muito que escrever, mas justamente por serem acontecimentos que envolveram muito a Emilia intimamente, não quis expor-me com tamanha nudez, então esperei acalmar meu espirito ao ponto de poder falar, ou melhor, escrever, sem exageros do emocional.

Estou sentindo a algumas semanas que algo vai acontecer, e mesmo sendo uma sensação leve, ainda assim me preocupa se é que essa è a palavra certa, pois as coisas boas e alegres também custam grandes responsabilidades e desprendimento.

Bem, por hoje era apenas isso que queria trazer a vocês, prometendo que a partir de domingo, quando se inicia a semana, passei a me policiar mais nas minhas postagens, e espero que gostem, pois estarei fazendo-as com grande afeto para nós.


Xero, ótima noite a todos vocês!
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Não sou mãe, e ainda não tenho sobre mim a responsabilidade de educar ninguém, mas o momento espírita de hoje me chamou bastante atenção, pois quando nós não estamos participando diretamente desse tipo de ação conseguimos ver melhor alguns pontos negativos e algumas deficiências graves. Sendo assim, peço à vocês que são pais, mães ou responsáveis pela educação de pequenos seres, leiam com atenção o texto abaixo, pois á vós será de grande valia. 



Os pais como jardineiros

Com efeito, no planeta do principezinho havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Por conseguinte, sementes boas, de ervas boas; sementes más, de ervas más.
Mas as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar.
Então ela espreguiça, e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho.
Se é de roseira ou rabanete, podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, mal a tenhamos conhecido.
*   *   *
Podemos ler nas palavras do inspirado Saint-Exupéry uma síntese sobre a educação.
Como pais somos jardineiros, e quanto mais atentos e dedicados formos, mais belo poderá ser nosso jardim.
Nossos rebentos trazem sementes invisíveis, plantadas em outras eras – são suas tendências. Estão debaixo da terra. Ninguém sabe o que são e quando irão se manifestar.
Não são terra virgem. Somente um olhar apressado e desatento julga dessa forma.
E quando essas primeiras tendências despontam, só o jardineiro alerta, que cuida da planta diariamente, consegue perceber.
Há cultivadores que só vão notar suas plantas depois de crescidas, quando os galhos já estão fortes, quando a poda do que não é bom já é muito mais difícil.
Não só isso. Perdem também o prazer de vê-las em todas suas fases de desenvolvimento, com suas peculiaridades e belezas.
Porém, quem está ali, com os olhos na terra, percebe logo, e se não for coisa boa, como roseira ou rabanete, trata logo de podar.
Isso significa que as tendências negativas, quando são observadas e trabalhadas desde cedo, têm mais chances de serem modificadas. O trabalho é árduo, mas quanto mais cedo começar, mais amplas as possibilidades de sucesso.
Por que você está agindo assim, meu filho?
Você tem ideia de como o outro está se sentindo com o que você fez?
Não é melhor dividir? Você está com raiva? Vamos conversar sobre ela?
Podar, na linguagem aqui utilizada, não significa abafar sentimentos negativos, ou proibir as crianças e jovens de sentirem isso ou aquilo. Não, isso só agrava a questão.
A poda aqui é um aparar cuidadoso, um enfrentamento dos conteúdos íntimos que se faz abertamente, inclusive, por vezes, com auxílio de profissionais da área, dependendo do caso.
Recriminar ou proibir, simplesmente, esse ou aquele sentimento ou comportamento, sem trabalhá-los, sem procurar entender suas matrizes nas crianças, traz prejuízos enormes, como recalques e frustrações.
O horticultor atencioso celebra a chegada das plantas boas e trata de regá-las, iluminá-las, dar-lhes boas condições para que cresçam com vigor.
Bons pais reforçam os comportamentos positivos de seus filhos e não apenas corrigem e punem o tempo todo.
Parabéns pelo seu esforço! Você mereceu esta vitória! É mérito seu.Gostei muito desta sua atitude! Faça isso sempre! Você agiu corretamente nesta situação. Estou muito feliz!
É um trabalho diário, é um cuidado minucioso com cada filho, atendendo cada planta em sua necessidade específica, pois esta planta tem certas características e aquela tem outras. É uma verdadeira arte.
Por isso, como pais, não descuidemos deles. Se assumimos esta missão tão importante, sejamos os melhores jardineiros possíveis dentro das nossas possibilidades e limitações.

Redação do Momento Espírita, com base em texto do livro: 
O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, ed. Agir. 
Em 28.9.2015


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