Como o que sentimos tem o mesmo valor daquilo que podemos comprovar?
Oi gente!
Ainda estou sem PC, mas vi essa mensagem no momento espirita da semana passada e achei importante trazer pra vocês, espero que gostem, vi nela a maneira mais fácil de entender algumas coisas que estão ali na nossa cara e agente por comodidade ou costume finge que não vê.
Desejo a todos um ótimo início de semana com muita paz e boas realizações sempre.
O
Espírito
Um dia, um
médico materialista resolveu questionar um de seus pacientes, que sabia ser
espírita.
Quando ele chegou para a consulta, foi logo perguntando, durante o
exame:
Você
tenta ajudar os Espíritos com a sua doutrina?
Sim! Foi a resposta.
Você já
viu um Espírito?
Não! Disse o paciente.
Você já
ouviu um Espírito falando?
Não! Falou o espírita.
Você já
sentiu algum Espírito?
Não!
Pois bem, completou triunfante o
médico, temos aí três argumentos contra e um a favor da existência do
Espírito ou da alma. Logo se conclui que, segundo a lógica, não existe nem um,
nem outra.
O paciente espírita perguntou então ao médico:
Você,
como médico, já viu uma dor?
Claro que
não! Respondeu
rápido.
Você já
provou uma dor?
Não!
Você já
cheirou uma dor?
Não!
Você já
sentiu uma dor?
Sim! Disse, finalmente, o
médico.
Pois bem, concluiu o paciente, temos
aí três argumentos contra e um a favor da existência da dor. Apesar disso, você
sabe que existe a dor. E eu sei que existem Espíritos!
*
* *
Somos
feitos de sombra e luz. Somos seres materiais, sujeitos a todas as mudanças da matéria e
Espíritos, com as suas riquezas latentes, as suas esperanças radiosas.
Cada alma
humana é uma projeção do grande foco eterno. Temos em nós os instintos dos
animais mais ou menos comprimidos pelo trabalho longo e pelas provas das
existências passadas.
Temos
também em nós a crisálida do anjo, do ser radioso e puro, que podemos vir a ser
pelas aspirações do coração e pelo sacrifício constante do eu.
Somos
seres que tocamos as profundezas sombrias do abismo com os pés, e com a
fronte, as alturas fulgurantes do céu. Quanto mais se eleva o
Espírito, se purifica, tanto mais se torna acessível às vozes do Alto.
Tudo o
que vem da matéria é instável. Tudo passa. Tudo foge. Os montes a pouco e pouco
vão sendo abatidos pela ação dos elementos.
As
maiores cidades se convertem em ruínas. Os astros se acendem, resplandecem.
Depois apagam-se e morrem.
Só a alma é imperecível, imortal.
Acima das civilizações extintas, sobrevivem as almas.
Através dos tempos, a alma caminha, adquirindo conhecimento. Vê sempre
se abrirem novos campos de estudos e descobertas.
Paulatinamente,
vai descobrindo que por toda a parte reinam a ordem, a sabedoria, a
Providência e seu entusiasmo e sua confiança aumentam cada vez mais.
Seu destino é a perfeição. À medida que vai adquirindo virtudes, ela
saboreia de maneira mais intensa as felicidades da vida espiritual.
*
* *
Deus
conhece todas as almas, que formou com o Seu pensamento e o Seu amor.
Ele
as deixa percorrer vagarosamente as vias sinuosas, subir os sombrios
desfiladeiros das vidas terrestres, acumular pouco a pouco em si os tesouros de
paciência, de virtude, de saber, que se adquirem, na escola do sofrimento.
Mais
tarde, amadurecidas pelos raios do sol Divino, saem da sombra dos
tempos e suas faculdades desabrocham em feixes deslumbrantes.
Daí em diante são luz que irradia e se revela em obras que são como o
reflexo do próprio Criador.
Redação
do Momento Espírita, com base em texto de
autoria
ignorada e no cap. IX, do livro O problema do ser,
do
destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB.
Em
16.1.2015.
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