Você sabe ser feliz?
Mais uma mensagem do Momento Espírita, para saudarmos mais uma semana, na qual desejo que seja de paz, amor, harmonia, sucesso e muita produtividade a todos nós.
Ser Feliz
Você
conhece alguém que não queira ser feliz?
Já se
deparou com quem quer que seja, que não tenha a clara convicção de que deseja
ser feliz?
Salvo
alguém com algum tipo de distonia emocional, todos temos esse profundo desejo.
Porém, o
que nos faz felizes? O que efetivamente constrói a nossa felicidade e nos
realiza?
Por
incrível que pareça, muitos não sabemos definir o que nos proporciona
felicidade.
Assim,
como não refletimos sobre nossa felicidade, compramos a receita da felicidade
alheia.
Por
falta de um conceito próprio, compramos uma ideia de felicidade que não é
nossa, na crença de que, com isso, seremos felizes.
Quantos
escolhemos a profissão, simplesmente, pelo status que confere, pelo
reconhecimento social ou pela possibilidade de enriquecer?
Esquecemos
de que, antes de qualquer coisa, deve ser fonte de prazer, de realização
pessoal, de um sonho de vida.
Como
resultado, nos tornamos profissionais infelizes, insatisfeitos, contando os
dias para a aposentadoria.
Quantos
abrimos mão do convívio com a família, das horas de descanso com os filhos e
cônjuge para trabalhar mais, enriquecer mais rápido, adquirir mais bens e
aumentar nosso patrimônio?
Esquecemos,
no entanto, que algumas alegrias e prazeres, embora não sejam contabilizados no
patrimônio ou discriminados na declaração de bens, não possuem preço nem moeda
que os compre.
Não
percebemos que, assim agindo, nos tornamos pessoas abarrotadas de bens e vazias
do essencial.
Alguns
consumimos anos de nossa vida alimentando rancores e ódios, desejos de vingança
e malquerença contra alguém por algum constrangimento, um desaforo, um deslize.
Fixamo-nos
em um momento de nossa vivência emocional, e nos acorrentamos em uma história
que ficamos a remoer, perdendo o ensejo de continuar a vida, de refazer valores
e conceitos, melhorando e aprendendo com as situações infelizes.
Nem
notamos como nos permitimos transformar em pessoas amargas, pessimistas, de
difícil trato e convivência.
Construir
a própria felicidade não é um processo simples.
Não é
suficiente desejar ser feliz. É necessário agir para tanto, construindo a
felicidade com ações, fazendo as opções corretas e adequadas.
E,
muitas das vezes, a felicidade nasce apenas no simplificar das coisas da vida.
Criamos
a necessidade de possuir muitas joias, bens, objetos de arte, quando o
importante é apenas ter a posse do necessário.
Abrimos
mão de valores que são importantes, permitindo-nos corromper para atingir algum
objetivo, quando o mais importante é ter a consciência tranquila.
Esquecemos
de que somos seres imortais, em uma jornada passageira, iludindo-nos como se o
mundo fosse a razão para tudo, perdendo até a esperança no amanhã.
E se
fôssemos resumir qual a receita de felicidade possível nesse mundo aí estaria:
a posse do necessário, a consciência tranquila e a fé no futuro.
Tudo o
mais são as ilusões que construímos achando que serão elas que irão alimentar e
manter a nossa felicidade.
Pensemos
nisso.
Redação do Momento Espírita.
Um grande xero e abraço a todos, ótimo ínicio de semana, Mila!
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